quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Cansada de tirar xerox, ela largou o estágio para faturar milhões
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São Paulo – Poliana Ferraz tinha 16 anos quando iniciou sua primeira faculdade, em Relações Internacionais. Pouco tempo depois, começou a estudar também Direito. Porém, tanto numa faculdade quanto na outra, ela teve dificuldade em encontrar estágios que de fato a ajudassem a aprender mais sobre suas áreas de estudo.
“Em Relações Internacionais era difícil encontrar algo, e quando encontrava, o trabalho não tinha nada a ver com o que eu estudava. Já nos estágios de Direito, em vez de aprender algo, eu ficava tirando xerox, atendia telefone, fazia serviços de office boy. Era muito frustrante”, lembra. Além do telefone: 11 tendências de contact center que você precisa conhecer agora com a Wittel Patrocinado
Logo Ferraz descobriu que ela não era a única com esse problema – e então a frustração se tornou uma ideia de negócio. Foi o começo da Super Estágios, empresa que conecta empresas, estudantes e instituições de ensino, e que faturou 30 milhões de reais em 2016.
“Primamos muito por indicar os estudantes para vagas que realmente tenham a ver com a área que eles estudam. E também buscamos conscientizar as empresas sobre a importância dos programas de estágio, mostrar para elas que ali estão os seus futuros profissionais. O estagiário não é um profissional para resolver coisas fúteis. Ele pode agregar valor”, afirma a empreendedora.